A partir desta sexta-feira (30), São Paulo ganha um tempero especial, resultado do encontro de chefs, sabores, ingredientes e receitas de todo o território nacional. Até domingo, nomes como Alex Atala, Mara Salles, Roberta Sudbrack, Helena Rizzo, Carla Pernambuco e Rodrigo Oliveira se reúnem para discutir a gastronomia brasileira na terceira edição do ciclo de seminários e workshops “Paladar do Brasil”.
“É uma possibilidade de aproximar os profissionais e público, em um evento de tom informal. Normalmente, em nossos workshops, as pessoas ficam sentadas em volta do chef e, no final, podem levantar e dar uma colherada no prato apresentado”, conta Luiz Américo Camargo, editor-executivo de suplementos do jornal O Estado de S. Paulo, veículo que promove o evento. Além de workshops, a programação inclui ainda palestras, degustações, almoços e jantares com valores que variam de R$ 30 a R$ 310.
Que tal, por exemplo, presenciar o encontro entre dona Gasparina, vendedora de doces de Araxá (MG) e o chef-pâtissier francês Fabrice Le Nud em torno da conversa sobre a perseguição ao tacho de cobre, tradicionalmente usado na fabricação de doces, e acusado de contaminar os alimentos?
A aula a quatro mãos unirá as técnicas de um chef francês radicado no Brasil e o conhecimento de uma doceira sobre as receitas passadas por gerações. “Quando me fizeram a proposta para participar, adorei. Este tipo de cruzamento é enriquecedor, são dois tipos de trabalhos paralelos, mas que não se opõem”, afirma com veemência Fabrice. Para ele, o evento pode ser comparado a “uma grande missa ecumênica onde um público formado por chefs, produtores, estudantes e gourmets se encontra.”
A chef Helena Rizzo mostrará técnicas que usa em seu restaurante Maní para preparar alimentos crus
“É uma oportunidade para quem gosta de culinária e gastronomia e tem interesse pela cultura brasileira de estar junto com um grupo de pessoas que trabalha neste meio, sempre trazendo novidades e mostrando a história do Brasil e seus ingredientes”, garante Carla Pernambuco, que esteve presente nas três edições e comandará, no sábado, um bate-papo sobre a cozinha caiçara sulista.
O tema é resultado de uma viagem recente da chef do restaurante Carlota por toda a costa de Santa Catarina para observar a comida local, considerada uma mescla da cultura indígena, açoriana e, posteriormente, alemã. A base de toda a aula é o caldo de uma velha bruxa açoriana. “A partir dessa receita irão surgir as outras, como o prato à base de tainha que irei preparar.”
Neste ano, as atividades receberam categorias para orientar o público. Rótulos como “gourmets”, “iniciantes” ou “para todos os públicos”, apesar de não serem considerados restritivos, servem como uma espécie de guia aos interessados na escolha dos itens da programação.
Uma das atividades mais disputadas – e inusitadas – do evento é o jantar que conta com a participação do chef dinamarquês Simon Lau e do crítico de perfumes o New York Times Chandler Burr. No chamado “Scent Dinner”, Burr será responsável pela criação de um menu olfativo com perfumes gourmets, enquanto Lau estará encarregado do menu gustativo. Devidamente harmonizado, o jantar terá inspiração, é claro, na culinária brasileira.
Veja a grade completa e valores detalhados em www.paladardobrasil.com.br.
“É uma possibilidade de aproximar os profissionais e público, em um evento de tom informal. Normalmente, em nossos workshops, as pessoas ficam sentadas em volta do chef e, no final, podem levantar e dar uma colherada no prato apresentado”, conta Luiz Américo Camargo, editor-executivo de suplementos do jornal O Estado de S. Paulo, veículo que promove o evento. Além de workshops, a programação inclui ainda palestras, degustações, almoços e jantares com valores que variam de R$ 30 a R$ 310.
Que tal, por exemplo, presenciar o encontro entre dona Gasparina, vendedora de doces de Araxá (MG) e o chef-pâtissier francês Fabrice Le Nud em torno da conversa sobre a perseguição ao tacho de cobre, tradicionalmente usado na fabricação de doces, e acusado de contaminar os alimentos?
A aula a quatro mãos unirá as técnicas de um chef francês radicado no Brasil e o conhecimento de uma doceira sobre as receitas passadas por gerações. “Quando me fizeram a proposta para participar, adorei. Este tipo de cruzamento é enriquecedor, são dois tipos de trabalhos paralelos, mas que não se opõem”, afirma com veemência Fabrice. Para ele, o evento pode ser comparado a “uma grande missa ecumênica onde um público formado por chefs, produtores, estudantes e gourmets se encontra.”
A chef Helena Rizzo mostrará técnicas que usa em seu restaurante Maní para preparar alimentos crus
O tema é resultado de uma viagem recente da chef do restaurante Carlota por toda a costa de Santa Catarina para observar a comida local, considerada uma mescla da cultura indígena, açoriana e, posteriormente, alemã. A base de toda a aula é o caldo de uma velha bruxa açoriana. “A partir dessa receita irão surgir as outras, como o prato à base de tainha que irei preparar.”
Neste ano, as atividades receberam categorias para orientar o público. Rótulos como “gourmets”, “iniciantes” ou “para todos os públicos”, apesar de não serem considerados restritivos, servem como uma espécie de guia aos interessados na escolha dos itens da programação.
Uma das atividades mais disputadas – e inusitadas – do evento é o jantar que conta com a participação do chef dinamarquês Simon Lau e do crítico de perfumes o New York Times Chandler Burr. No chamado “Scent Dinner”, Burr será responsável pela criação de um menu olfativo com perfumes gourmets, enquanto Lau estará encarregado do menu gustativo. Devidamente harmonizado, o jantar terá inspiração, é claro, na culinária brasileira.
Veja a grade completa e valores detalhados em www.paladardobrasil.com.br.
